| 30/05/2007 13h33min
Uma delegação do governo boliviano, encabeçada pelo ministro da Presidência Ramón Quintana, embarcou nesta quarta para Zurique, na Suíça, com a intenção de pedir à Fifa que reveja a posição de proibir jogos internacionais em cidades cuja altitude seja superior a 2,5 mil metros. O porta-voz do governo boliviano, Alex Contreras, garantiu que Quintana, colaborador mais próximo do presidente Evo Morales, levou consigo um dossiê com todos os argumentos médicos e desportivos para convencer a Fifa a cancelar a proibição.
A viagem da delegação oficial, que conta também com o ex-capitão da seleção boliviana Milton Melgar, acontece depois que os presidentes da Argentina, Nestor Kirchner, da Venezuela, Hugo Chávez, e do Uruguai, Tabaré Vasquez, deram o seu apoio ao pleito da Bolívia.
– Isso (o apoio) mostra que não estamos sozinhos nessa reivindicação. Continauarei a cionversar com outros presidentes para que não sejamos marginalizados no futebol – afirmou Evo Morales
A nova determinação da
Fifa afeta principalmente cidades sul-americanas. Além de La Paz, onde se localiza o estádio Hermano Siles, palco das partidas da seleção boliviana, Cuzco (Peru), Quito (Equador) e Bogotá (Colômbia) são outras cidades que não poderiam receber partidas internacionais. Por isso, outros países do continente atingidos já se mobilizam contra a determinação
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe disse também estar disposto a enviar uma missão oficial de seu país à Europa para pressionar a Fifa.
– A mim parece uma decisão muito injusta e sem representatividade. Estou estudando a possibilidade de enviar representes á Fifa para convidar 'esses senhores' para conhecer Bogotá e a Colômbia – reclamou o presidente colombiano.
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