| 03/10/2005 16h01min
O presidente da torcida organizada Camisa 12, Marcelo Pereira, disse hoje que os incidentes verificados envolvendo também a Brigada Militar (BM) no Beira-Rio após o empate com o Fluminense foram fatos isolados. Conforme entrevista concedida durante a tarde ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, Pereira revela que o nome dos responsáveis estão sendo investigados internamente.
Líder da facção há um ano e meio, diz sempre ter tido um bom relacionamento com a BM. Ele alegou que perdeu o contato nas últimas semanas com o coronel Bragança, do Batalhão de Operações Especiais (BOE), com quem se reunia regularmente para discutir e programar a entrada da torcida no estádio. O oficial, entretanto, estaria licenciado.
De acordo com Pereira, desde que o comando para o policiamento no Beira-Rio mudou, alguns atritos com a BM começaram. O primeiro foi registrado na quarta passada no jogo com o Rosario Central, pela Copa Sul-Americana. A Brigada desautorizou a Camisa 12 a utilizar fumaça colorida, um tipo de fogo de artifício que Pereira diz ter sido acertado e permitido com o policiamento. Ele relata que havia uma autorização para entrar com os fogos na arquibancada.
Todos os cerca de 500 integrantes da torcida Camisa 12 possuem um cadastro com os dados disponibilizados para averiguações da Brigada Militar e do Ministério Público.
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