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 | 28/08/2005 16h53min

Federer vai em busca do bi do Aberto dos EUA

Suíço número 1 do mundo tem desempenho impressionante na temporada

O suíço Roger Federer tentará no Aberto dos Estados Unidos, último torneio do Grand Slam na temporada, que começa nesta segunda, dia 29, em Nova York, o bicampeonato da competição. Mais do que isso, o talentosíssimo Federer pode aumentar a sua marca este ano, em que perdeu apenas três partidas e venceu mais de 60. Não bastasse esse dado, ele ganhou todas as últimas 22 finais de que participou. Só nesta temporada foram nove títulos conquistados.

No caminho de Federer, que estréia contra o inexpressivo tcheco Ivo Minar, está Juan Carlos Ferrero, numa eventual oitavas-de-final. O espanhol deu trabalho para Federer em Wimbledon e vem mostrando que recuperou a antiga forma. Nas quartas, o suíço pode enfrentar o argentino David Nalbandián, um dos únicos tenistas no circuito da ATP que lhe bate no confronto direto. Nalbandian ganhou os cinco primeiros jogos contra Federer, mas perdeu os últimos dois.

Os principais candidatos a chegar à semifinal para um eventual confronto com Federer são os dois finalistas do Aberto da Austrália deste ano: o russo Marat Safin, o campeão, e Lleyton Hewitt, o vice. Tanto um quanto outro deve ter estréia tranqüila. Safin pega o alemão Alexander Popp e Hewitt, o espanhol Albert Costa.

Na chave de baixo, a situação deve ser mais complicada para o espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo e grande sensação da temporada. Ele começa jogando contra o desconhecido norte-americano Bobby Reynolds, algoz de Ricardo Mello em Washington, mas pode ter o russo Igor Andreev, responsável por sua última derrota no saibro, na terceira fase.

O veterano Andre Agassi, que pode se despedir das quadras em casa, é candidato a duelar com Nadal nas quartas. Se o ranking prevalecer até a semi, Nadal encontrará Andy Roddick, vice-campeão de Cincinnati, no jogo que garante vaga na decisão. Vale lembrar que o canhoto Nadal ganhou nove títulos este ano, oito no saibro, mas demonstra estar adaptado também às quadras rápidas, como as do Aberto dos EUA, tendo batido Agassi na final do Masters Series de Montreal.

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