| 13/08/2005 17h52min
Já são seis jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro. O Inter jogou melhor durante a maior parte do tempo, mas perdeu muitas oportunidades, errou quando não podia e acabou sendo derrotado pelo Palmeiras por 3 a 2 na tarde deste sábado, no Parque Antártica. Com mais esse fracasso, o colorado despenca na tabela. Agora, a equipe de Muricy Ramalho ocupa a 11ª posição, com 31 pontos. Já o time de Emerson Leão soma os mesmos 31 pontos e assume a 10ª colocação.
A missão do Inter era acabar com a seqüência de cinco jogos sem vitória. Como de costume, o time se sentiu à vontade jogando fora de casa, encontrando os espaços de que precisava para atacar o Palmeiras. Logo no primeiro minuto, o Inter mostrou o seu cartão de visitas. Élder Granja fez boa jogada na direita e cruzou na segunda trave. Fernandão entrou em velocidade e cabeceou para fora.
Mas não demorou muito para os donos da casa equilibrarem a partida. Aos cinco minutos, Marcinho entrou pela intermediária colorada em velocidade e rolou para Warley, que, livre, mandou uma bomba. Clemer fez grande defesa e evitou o primeiro. No lance seguinte, Correa cobrou escanteio pela esquerda, e o argentino Gioino cabeceou com perigo, sobre o travessão.
Passado o susto, o Inter se jogou novamente para o ataque. Aos 24 minutos, Rafael Sobis perdeu a primeira oportunidade de uma série que se repetiria durante todo o jogo. Tinga rolou para Alex na esquerda, que fez ótimo cruzamento na pequena área. Cara-a-cara com Sérgio, Sobis tocou para fora. Dois minutos depois, mais três chances desperdiçadas. Élder Granja tocou para Índio chutar em cima de Sérgio. No rebote, a zaga cortou o chute de Sobis e, na terceira tentativa, Tinga chutou e Correa tirou em cima da linha.
Quando parecia que era apenas uma questão de tempo para o Inter abrir o placar, veio a ducha de água fria. Aos 41 minutos, Correa cobrou falta da direita, originada em um erro do árbitro mineiro Alicio Pena Júnior, que assinalou toque de mão de Wilson quando a bola havia batido no peito do zagueiro. Gamarra, ex-colorado, apareceu entre os zagueiros e, de costas, cabeceou para as redes.
Mas a torcida do Palmeiras, que compareceu em bom número ao Parque Antártica, não teve muito tempo para comemorar. Um minuto depois, Sobis recebeu na esquerda e desta vez não errou. Deixou o zagueiro Roger no chão e bateu cruzado, sem nenhuma chance para Sérgio.
O Palmeiras voltou melhor do intervalo e, em apenas 13 minutos, criou quatro boas chances. Aos três, Warley chegou a marcar, mas estava em posição irregular. Aos nove, Marcinho chutou de longe, e Clemer espalmou. Aos 11, Gioino obrigou o goleiro colorado a fazer grande defesa. Em seguida, Juninho fez boa jogada e bateu para outra defesa de Clemer. Aos 15, foi a vez do Inter assustar: Jorge Wagner fez ótima jogada individual pela esquerda e disparou um foguete, acertando o pé da trave esquerda do gol de Sérgio.
Aos 19 minutos, o palmeirense Reinaldo recebeu na área pelo lado esquerdo e foi puxado pela camisa por Gavilán. Pênalti escandaloso, bem marcado pelo árbitro. Marcinho cobrou e marcou seu 12º gol no Campeonato Brasileiro, colocando o Palmeiras de novo na frente e alcançado a artilharia da competição.
Novamente, porém, a alegria palmeirense não durou muito. Aos 22 minutos, Jorge Wagner cobrou falta com perfeição da entrada da área. O meia colorado colocou no cantinho direito do gol de Sérgio, que ficou só olhando a bola entrar.
Mas o Palmeiras não se abateu e reagiu rápido. Aos 25 minutos, Marcinho roubou uma bola na entrada da área e tocou em profundidade para Juninho Paulista. O jogador do Palmeiras invadiu a área e tocou na saída de Clemer. Os jogadores do Inter reclamaram muito, alegando que Marcinho estava sendo atendido pelos médicos fora de campo e voltara sem pedir autorização.
Depois de sofrer o terceiro gol, o Inter partiu com tudo para cima em busca de um empate. Mas a única jogada se resumia a lançamentos na área do Palmeiras, cujos zagueiros levaram vantagem em todas as disputas. Os donos da casa ainda tiveram Reinaldo expulso, aos 44 minutos, mas mesmo com um jogador a mais não havia mais tempo para nada.
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