| 20/04/2005 20h39min
O advogado do doleiro brasiliense Jamil Nasser, detido pela polícia gaúcha por um suposto envolvimento no desvio dos três cheques enviados pela ISL ao Grêmio, ingressou nesta quarta, dia 20, na 1ª Vara Criminal do Fórum de Porto Alegre com um pedido de revogação da prisão preventiva do seu cliente. Segundo o advogado, o crime estaria prescrito.
A defesa de Jamil Nasser entende que, de acordo com o Código Penal, crimes como estelionato e formação de quadrilha com pena mínima fixada em um ano acabam prescrevendo se a prisão não for realizada. Os cheques da ISL foram depositados na conta do doleiro em 2000.
Jamil Nasser e outras quatro pessoas foram detidas no último dia 10 pela 2° Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, que investiga o caso Grêmio-ISL. Todos respondem por crimes de apropriação indébita e formação de quadrilha. Entretanto, para o advogado de Nasser, a prisão dos acusados não se justifica por que não existe acusação formalizada.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a juíza Cátia Elenise da Silva, da 1ª Vara Criminal do Fórum Central, recebeu o pedido e encaminhou para o Ministério Público dar parecer. A promotoria tem cinco dias para se pronunciar sobre o pedido de revogação da prisão preventiva.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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