| 06/04/2005 13h55min
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, lembrou que a Constituição assegura ao Presidente da República a prerrogativa de emitir medidas provisórias e ao Congresso Nacional, de julgar o mérito, a urgência e a relevância das MPs.
A manifestação foi uma respota ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), pediu na terça, dia 5, ao secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, um parecer sobre a possibilidade regimental de a Casa devolver as medidas provisórias que não atendam aos requisitos constitucionais de urgência e relevância.
O ministro disse que o presidente Lula edita menos medidas provisórias que os governos anteriores e que o modelo de edição de MP foi definido pelo Congresso Nacional.
– Não cabe ao governo discutir se está dando certo ou não uma decisão do Congresso Nacional. O governo usa quando julga necessário o instrumento da MP, obedecendo aquilo que determina a Constituição modificada pelo Congresso Nacional – lembrou.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que governo lança mão de MPs quando entende que o trânsito de um projeto de lei pode atrasar o desenvolvimento de um programa e que a rejeição não cabe ao presidente Severino Cavalcanti. O vice-líder do governo, Beto Albuquerque, ressaltou que é um retrocesso alguém se imaginar porta-voz de 513 deputados.
– Não podemos imaginar que, em 513 deputados, um possa definir – disse.
Existe hoje, no Congresso, uma comissão que analisa mudanças na tramitação de MPs no Senado e na Câmara com o objetivo de torná-la mais ágil nas duas casas.
As informações são da Agência Brasil.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.