| 17/03/2005 16h12min
O Exército dos Estados Unidos pretende começar a reduzir o número de soldados que mantém no Iraque ainda este ano, fazendo com que o contingente fique abaixo dos 138 mil, disse nesta quinta, dia 17, Richard Cody, vice-chefe do Estado-Maior do Exército.
– Sei que todos vocês estão esperando um número, mas não vou dá-lo porque não sei – acrescentou Cody numa entrevista a repórteres especializados em defesa.
A rotação anual da força norte-americana para a "Operação Liberdade Iraquiana 3" já está começando, e Cody disse que o número de soldados enviados no próximo ano deve ser menor que o número dos que deixarão o país.
Há hoje 150 mil soldados americanos no Iraque – a maioria do Exército – , mas o total deve ficar abaixo dos 138 mil até o fim deste mês. A força recebeu o reforço de 12 mil homens em dezembro para garantir a segurança das eleições iraquianas, realizadas em janeiro. Mas as autoridades de defesa dos EUA dizem que o contingente vai começar a se reduzir conforme as forças iraquianas assumirem a segurança do território.
As declarações de Cody foram feitas ao mesmo tempo em que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, era acusado em seu país de ceder à pressão dos EUA e voltar atrás no anúncio de que os soldados italianos começariam a deixar o Iraque em setembro.
Berlusconi disse num programa de TV esta semana que queria começar a reduzir a presença italiana no Iraque, com 3 mil soldados, em setembro, mas depois afirmou nunca ter fixado uma data para a retirada. A Itália tem o quarto maior contingente no Iraque, depois de EUA, Grã-Bretanha e Coréia do Sul. O premiê britânico, Tony Blair, disse na quarta-feira que não estabeleceria um cronograma para a retirada das tropas britânicas.
As informações são da agência Reuters.
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