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 | 15/03/2005 21h40min

Estou triste, mas vou seguir meus projetos, diz Larri

Treinador fala sobre o rompimento de parceria de 15 anos com Guga

Um dia após o anúncio oficial do rompimento da parceria de 15 anos com Guga, o técnico Larri Passos disse nesta terça, dia 15, estar surpreso com a repercussão do assunto na mídia nacional e internacional.

Não é para menos, já que a dupla tem uma história vitoriosa para contar. Guga foi o primeiro sul-americano a encerrar uma temporada como o número um do mundo e é um dos seis únicos tenistas do planeta que já conquistaram pelo menos três vezes o título de Roland Garros. Além disso, o brasileiro figurou como número um durante 43 semanas.

Guga também entrou para a história como o primeiro a vencer a Masters Cup, Lisboa, em 2000. O evento reúne os oito tenistas mais bem colocados na Corrida dos Campeões, que leva em consideração os melhores resultados da temporada.

Agora, Guga, que se recupera de uma segunda cirurgia no quadril direito, irá viajar sozinho pelo circuito. Seu primeiro desafio será em Valência, na Espanha, a partir do dia 4 de abril. Já Larri, seguirá com seus projetos sociais em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Nesta segunda, o técnico afirmou que está entristecido com o fim da parceria.

– Estou triste, mas vou seguir com meus projetos pessoais – declarou o treinador.

– Eu ontem (segunda) à noite fui pêgo de surpresa. A noite foi dura, para dormir também – acrescentou Larri, em entrevista à TVCOM.

O treinador lembrou da disciplina de Guga e acredita que o tenista poderá fazer uma boa carreira solo.

– Quando eu marcava o café da manhã para às 6h30min, na hora exata ele estava lá. Para alcançar seus objetivos ele deverá manter esta qualidade.

– O Guga não precisa provar mais nada para ninguém, ele tem que jogar sem pressão e feliz. Hoje eu só posso agradecer ao seu Aldo Kuerten (pai do Guga, falecido quando o tenista tinha oito anos) por ter me pedido para eu treinar o Guga – lembrou Larri.

O técnico, ao mesmo tempo, lembrou que há uma geração vindo e que Guga agora terá que seguir firme com a disciplina.

– Tem um pessoal chegando, com 14 anos, metade da idade do Guga, que tem 28. Ele tem que se cuidar, diminuir um pouco a cerveja, o vinho. Tem que ser só uma tacinha de vinho, como eu deixava tomar em Roma. A gente brindava toda noite e fomos campeões.

Larri agora irá trabalhar para levantar fundos e continuar com o seu projeto social, o Criança Feliz no Tênis, Feliz Na Escola.

– Meu contrato com o Banco do Brasil está terminando em breve e, sem o Guga, não sei se conseguirei renovar. Para manter o projeto, o ideal seria contar com o apoio por pelo menos mais três anos – disse o técnico.

Com informações do Jornal de Santa Catarina.


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