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O Partido Democrata americano começa nesta segunda, dia 17, a difícil tarefa de brecar a reeleição do republicano George W. Bush na presidência da maior potência econômica do mundo. Oito pré-candidatos para substituir Bush na Casa Branca se enfrentam em Iowa, na primeira etapa da disputa interna para escolher o candidato oficial do partido na eleição do próximo novembro.
Dois políticos despontam na eleição inteira dos democratas: o ex-governador de Vermont Howard Dean e o general da reserva Wesley Clark. Segundo pesquisa do Instituto Gallup, divulgada na semana passada, dois terços dos eleitores do partido consultados disseram que qualquer um dos dois seria bom como candidato da legenda. Dean era o favorito de 26%. Clark estava seis pontos percentuais atrás. Numa disputa virtual contra Bush, os dois perdem para o atual presidente por percentuais idêntidos de 41% a 56%.
Seus rivais mais próximos são os senadores Joe Lieberman, de Connecticut, e John Kerry, de Massachusetts, cada um com 9%. Dick Gephardt, do Missouri, tinha 7%. Kerry, no entanto, teria um desempenho levemente melhor na eleição simulada contra Bush (43% para o democrata contra 55% do republicano).
Ao menos dois terços dos entrevistados disseram que tanto Dean quanto Clark são líderes sinceros, fortes, que declaram seus valores. Há, porém, uma diferença marcante: cerca de um terço descreve Dean como liberal (palavra que, nos EUA, tem um significado diferente do usado no Brasil – indica alguém mais à esquerda, menos conservador). Apenas um em cada oito descrevem Clark dessa forma.
Dean é de longe quem recebeu mais contribuições, US$ 70 milhões até agora, graças a uma campanha realizada pela Internet. Trata-se de uma soma modesta comparada aos US$ 120 milhões arrecadados em 2000 por Bush.
Para desbancar o presidente, estrategistas democratas concluíram que o ponto mais vulnerável do republicano é a incapacidade de sua política econômica de criar empregos. Desde que Bush chegou à Casa Branca, 2,4 milhões de americanos foram demitidos. Bush também será criticado por sua política em relação ao Iraque. O campo democrata se divide entre aqueles que se opunham à invasão e aqueles que eram a favor dela, mas mudaram de opinião depois do atoleiro do pós-guerra.
As informações são do jornal Zero Hora.
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