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Um dos mais procurados militantes islâmicos da Arábia Saudita, supostamente envolvido em atentados suicidas, se rendeu à polícia nesta terça, dia 30, informou a mídia estatal saudita. Um comunicado do Ministério do Interior divulgado pela mídia estatal informa que Mansour bin Mohammad Ahmad Faqih, membro da lista de 26 militantes procurados por suspeita de ligação com a Al-Qaeda, se rendeu às autoridades, e foi mais tarde visitado por sua família.
A Arábia Saudita prometeu golpear "com punho de ferro" as pessoas responsáveis pelos atentados a bomba que mataram mais de 50 pessoas, entre as quais nove norte-americanos, em maio e novembro. Mas Riad prometeu que os militantes que se entregarem podem esperar tratamento mais leniente nos tribunais.
A rendição surgiu um dia depois que uma pequena bomba explodiu em Riad, dentro de um carro estacionado, em atentado que segundo fontes no serviço de segurança era uma tentativa de assassinar um agente policial. A Arábia Saudita identificou 26 suspeitos no começo do mês como procurados por "terrorismo" no reino, e ofereceu recompensas de até US$ 1,9 milhão a quem ajudasse a polícia a detê-los ou a evitar ataques.
A televisão estatal vem exibindo repetidamente fotos dos suspeitos, entre os quais há 23 sauditas, dois marroquinos e um iemenita. As forças de segurança mataram um dos 26 suspeitos em tiroteio, este mês. A polícia disse que uma denúncia fora recebida, e a recompensa paga. O país vem lutando contra a intensificação da violência islâmica, que se acredita ligada a Osama bin Laden, nascido na Arábia Saudita, e à sua rede Al Qaeda.
As informações são da agência Reuters.
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