O primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, sugeriu no domingo que poderá renunciar após o mandato de 30 dias de seu gabinete de emergência.

– O governo (que já tem cinco dias) continuará por outros 25 dias e depois disso haverá um novo governo e um novo primeiro-ministro também – disse Korei a repórteres.

Mas autoridades próximas a Korei dizem que o primeiro-ministro não descarta continuar no cargo se conseguir formar o gabinete que pretende e com aprovação do parlamento. Ele fez as declarações após chegar a um acordo com o presidente Yasser Arafat para liderar o gabinete de crise por 30 dias, sem um ministro do Interior. Korei ameaçava renunciar devido à recusa de Arafat em aceitar o nome que indicou para o cargo.

Uma autoridade palestina disse que após os 30 dias Korei apresentará duas opções. Uma será a continuidade do estado de emergência declarado por Arafat em 5 outubro, após Israel ter anunciado que pretendia "removê-lo" por causa dos ataques terroristas. Israel acusa Arafat de fomentar a violência e ele nega.

A outra opção será a apresentação de um gabinete normal, sujeito a aprovação do parlamento. Korei acredita que esta opção pode garantir apoio popular a medidas contra militantes – exigidas pelo plano de paz patrocinado pelos Estados Unidos.

As informações são da agência Reuters.