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O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, rejeitou nesta terça, dia 30, as pressões para que renuncie e negou que pretenda decretar estado de sítio frente a uma onda de protestos sociais no país.
– Não tenho nenhuma intenção de aceitar esta respeitosa petição – disse, irônico, ao afirmar que cumprirá integralmente seu mandato de cinco anos, até 6 de agosto de 2007.
Sánchez de Lozada, de 73 anos, se reuniu com correspondentes da imprensa internacional e se queixou da "percepção exageradamente alarmista" que, segundo ele, se tem no exterior sobre a atual situação boliviana. Lozada negou que diversas categorias trabalhistas estejam paralisadas: "a greve, até agora, é dos setores informais", afirmou.
Em protesto contra a política comercial do governo, o movimento camponês conduzido pelo deputado indígena Felipe Quispe montou há 17 dias um bloqueio de estradas em vários locais do país andino. O grupo não concorda com um projeto de exportação de gás boliviano através um porto chileno.
Com informações da agência Reuters.
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