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O executivo-chefe da Reuters, Tom Glocer, criticou o modo displicente como os Estados Unidos trataram o relatório da investigação sobre a morte de um cinegrafista da empresa no Iraque, e pediu ao secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, que divulgue o documento.
Glocer disse a Rumsfeld, em uma carta divulgada nesta quinta, dia 25, ter ficado muito surpreso com o fato de nem a Reuters e nem a família do cinegrafista Mazen Dana terem sido informadas de forma apropriada sobre a conclusão do inquérito militar a respeito de sua morte.
Dana, um cinegrafista palestino vencedor de vários prêmios, foi atingindo por um soldado norte-americano quando realizava uma gravação perto de Bagdá (capital iraquiana), no dia 17 de agosto. Um porta-voz das Forças Armadas dos EUA afirmou na última segunda que, segundo as investigações, os soldados estavam apenas cumprindo regras de combate. O porta-voz também disse que o resultado final da investigação não seria divulgado.
A Reuters ficou sabendo do relatório após fazer várias perguntas ao porta-voz, tenente-coronel George Krivo, e pediu que uma cópia seja entregue à agência de notícias e à família do cinegrafista.
Dana foi o segundo cinegrafista da Reuters morto no Iraque desde o começo da guerra, em março. No dia 8 de abril, o disparo vindo de um tanque norte-americano matou Taras Protsyuk, um ucraniano de 35 anos, no Hotel Palestine, usado por grande parte dos repórteres estrangeiros presentes em Bagdá. Um cinegrafista do canal de TV Tele 5, da Espanha, também foi morto. Um relatório do Pentágono absolveu os soldados em episódios anteriores. Com informações da agência Reuters
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