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O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, general Richard Myers, disse nesta quarta, dia 17, que as tropas de paz de seu país não serão retiradas unilateralmente de Kosovo e da Bósnia, mas o país está reavaliando seu envolvimento. Uma das opções estudadas pelos EUA é entregar a tarefa aos europeus.
O motivo da reavaliação seria a sobrecarga de atividades dos militares norte-americanos no Iraque e no Afeganistão. O país mantém cerca de 4 mil soldados na região dos Bálcãs – 1,5 mil na Bósnia, desde 1995, e 2,5 mil em Kosovo, desde 1999.
– Nosso batalhão na península do Sinai, nosso compromisso nos Bálcãs, nossos compromissos no Afeganistão, no Iraque e em outros lugares do mundo, tudo isso soma – afirmou Myers.
A retirada de parte do contingente norte-americano, segundo Myers, ajudaria a aliviar "o tipo de estresse que impusemos sobre ele ultimamente". Quanto ao futuro das missões nos Bálcãs, o oficial afirmou que uma opção é que a União Européia (UE) assuma o controle. Ele afirmou, entretanto, que não está a par de qualquer negociação formal a respeito disso.
Richard Myers foi a Kosovo para encontrar soldados e comandantes norte-americanos. Ele também irá à Bósnia, Hungria e Polônia, regressando a seu país na próxima sexta.
Com informações da agência Reuters
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