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Israel suspendeu nesta quarta, dia 30, visitas turísticas de não-muçulmanos a um templo sagrado conhecido pelos judeus como Monte do Templo e pelos muçulmanos, como al-Haram al-Sharif. Visitas ao complexo – que também abriga o terceiro local mais sagrado do islamismo, a mesquita al-Aqsa – haviam sido autorizadas novamente há três meses, sob escolta policial. O lugar havia sido fechado depois do início da revolta palestina por independência, em setembro de 2000.
O Monte do Templo é o local mais sagrado do judaísmo. Gil Kleiman, um porta-voz da polícia israelense, disse que as visitas feitas por centenas de judeus e cristãos foram temporariamente interrompidas. Ele citou "considerações táticas e operacionais''.
O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, havia classificado as visitas como "provocadoras'', e o líder palestino Yasser Arafat havia acusado Israel de deixar entrar no local extremistas sob "o pretexto do turismo''. O templo fica na cidade velha em Jerusalém Oriental, tomada por Israel em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. A anexação não é reconhecida pela comunidade internacional.
Israel continua a restringir o acesso ao local a fiéis muçulmanos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em 28 de setembro de 2000, conflitos foram deflagrados entre israelenses e palestinos após Ariel Sahron, então líder da oposição de Israel, ter visitado o templo.
As informações são da agência Reuters.
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