Dois soldados norte-americanos foram mortos nesta segunda, dia 28, no centro de Bagdá, no Iraque, em um ataque com granada. O comandante das forças dos Estados Unidos no país, general Ricardo Sánchez, alertou que tropas estão se transformando em um "ímã de terroristas" e afirmou que os ataques estão ficando mais sofisticados.

A investida desta segunda foi simples, mas devastadora: alguém lançou uma granada de uma ponte sobre um jipe Humvee que passava por baixo. Dezesseis das 49 mortes de norte-americanos registradas até este dia 28 ocorreram nos últimos 10 dias. Os responsáveis pelos ataques continuam sem ser identificados, mas os EUA acusam forças leais ao regime deposto de Saddam Hussein. A morte dos filhos do ex-ditador, Uday e Qusay, poderia ter alimentado os ataques.

No domingo, o ódio contra os soldados dos EUA aumentou, quando, de acordo com testemunhas, tropas norte-americanas mataram cinco civis inocentes, durante batida fracassada em busca de Saddam naquela capital. Em Mansour, um distrito rico a oeste de Bagdá, tropas da Força Tarefa 20, unidade especial que caça o ex-ditador, invadiram uma casa de onde saíram de mãos vazias. Não foi encontrado qualquer sinal da presença de Saddam no lugar.

Segundo um soldado norte-americano, um hospital das proximidades recebeu pelo menos cinco cadáveres e oito feridos da residência lugar na qual ocorreu o ataque. A polícia iraquiana afirmou que as vítimas foram atingidas quando estavam em seus automóveis, no momento em que o comboio com os soldados iniciava o ataque ao local.

As informações são da agência Reuters.