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Uma propaganda vinculada nas rádios gaúchas esquentou as eleições à presidência do Inter. A peça publicitária, da campanha de Pedro Affatato, faz uma comparação entre Fernando Carvalho e Giovanni Luigi, lembrando que um foi campeão do mundo e o outro desclassificado na primeira fase da Libertadores e sétimo colocado no Gauchão. E encerra com uma frase polêmica: "não adianta querer o Carvalho e levar o Luigi".

Em tom de indignação, Fernando Carvalho contestou a propaganda neste domingo. Pouco antes do início do jogo entre Inter e Botafogo, no Engenhão, o dirigente colorado concedeu entrevista à Rádio Gaúcha. E manifestou total apoio ao seu candidato: 

 — Eu fiquei sabendo de uma chamada publicitária nas emissoras que, mais uma vez, desqualifica o Giovanni Luigi. Que diz que o Giovanni participou dois anos do departamento de futebol e não fez nada de bom. E, ao contrário, vejo o Pedro, que nunca participou do departamento de futebol, só tendo feito coisas boas. Isso não é verdade — declarou Carvalho.

Carvalho fez questão de lembrar que, durante o período em que Luigi foi vice-presidente de futebol, o Inter conquistou quatro títulos e fez contratações importantes. E ressaltou que Affatato nunca participou da gestão do futebol do clube.

— Quero lembrar os associados colorados que, com o Giovanni de vice de futebol, conquistamos o Gauchão, a Sul-Americana, a Copa Dubai e a Recopa Sul-Americana. Nesse período, contratamos Guiñazu, D'Alessandro, Magrão e Nilmar. O Giovanni foi muito atuante e um grande vice presidente de futebol. Ao contrário do que está sendo dito, em nenhum momento o Pedro Affatato teve qualquer ingerência no futebol — declarou.

Segundo Carvalho, um racha entre os grupos que administram o clube nos últimos anos parece inevitável.

— As relações estão se azedando gradativamente. Tomara que a eleição seja logo para não piorar (...) Hoje, tendo em vista o que aconteceu, os caminhos que os grupos tomaram, eu não vejo nenhum problema de administrar o clube sem o Pedro Affatato. Com a eleição da chapa 3, vamos ter dentro do Conselho o respaldo necessário para formar uma nova coalizão — encerrou Carvalho.