Esportes | 11/11/2010 07h57min
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O apoio declarado de Fernando Carvalho a Giovanni Luigi não parece ter abalado o candidato adversário Pedro Affatato. O engenheiro ainda conta com o apoio de Carvalho para o futebol em 2011, caso seja eleito. A partir da próxima semana, ele viajará pelo Estado. Seu plano é investir em campanhas na Internet e em spots de rádio. Quer levar as suas ideias aos eleitores o mais rápido possível para a eleição de 4 de dezembro. Ontem, em entrevista a ZH, o atual 1° vice-presidente e vice de finanças defendeu a manutenção dos grandes jogadores. Veja o que disse:
Zero Hora – Como você recebeu a declaração de Fernando Carvalho descartando permanecer no futebol caso o senhor seja o novo presidente do Inter?
Pedro Affatato – Com naturalidade, afinal, Carvalho pertence ao movimento de Giovanni Luigi (o Inter Grande). O meu adversário na eleição não é o Carvalho, mas, sim, o Luigi. O sócio precisa ter em mente isso e analisar as minhas propostas e as do Luigi. E saber que o presidente do clube precisa andar com as próprias pernas.
ZH – Mas como disputar o voto do sócio sem ter o apoio de Fernando Carvalho?
Affatato – Repito, não disputo contra o Carvalho. Além disso, caso nós vençamos a eleição, tenho certeza de que o Fernando (Carvalho) voltará a contribuir com o futebol. Vou falar com ele e apelar para que continue. Passada a eleição, seguiremos irmãos e colorados. E ninguém melhor para comandar o futebol. Tenho certeza de que ele será sensível a este apelo, ainda mais em ano de Libertadores. Vou viajar por todo o Interior para conversar com os nossos associados e apresentar as minhas ideias. Quero que eles comparem o meu currículo com o do Giovanni (Luigi).
ZH – Por que não houve consenso na situação?
Affatato – Tentei o consenso até o último minuto. Aliás, abri mão da minha candidatura para que Vitorio Piffero e Fernando Carvalho seguissem no comando em 2011 e 2012, mas o movimento Inter Grande acabou fazendo com que eles voltassem atrás na decisão tomada naquela reunião na casa do deputado Frederico Antunes (deputado federal que, na véspera do Gre-Nal, recebeu políticos colorados em seu apartamento para pedir a permanência dos dois dirigentes).
ZH – Carvalho acredita que a sua ideia de não vender grandes jogadores é inviável.
Affatato – É viável, sim. Com o clube crescendo em todos os setores, vamos subsidiar o futebol sem a necessidade de uma grande venda ao ano. Não saltamos de um orçamento de R$ 20 milhões por ano para os atuais R$ 200 milhões anuais apenas negociando craques. E é no incremento das outras receitas, como quadro social, marketing e do próprio Beira-Rio que eu aposto para seguir injetando recursos no que mais interessa: o futebol.
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