Uma reunião no Beira-Rio hoje vai definir qual será o Inter para os quatro jogos que restam no Brasileirão. Pode pintar time muito misto na reta final.

O exemplo citado nos bastidores é o de Renan, fora de duas rodadas para intensificar treinos específicos e melhorar a parte emocional, abalada com as falhas. Outros poderão seguir este caminho. Sempre mirando o Mundial.

Tinga, por exemplo: o planejamento era de que voltasse contra o Avaí ameaçado de rebaixamento, domingo. Agora talvez não enfrente nem o Botafogo, no fim de semana seguinte. É aí que começa a polêmica sem fim.

O Botafogo é o inimigo do Grêmio ao G-4. O técnico do Avaí, Wagner Benazzi, mandou recado: "Se eu fosse o Roth, colocaria reservas, porque quem está atrás como nós joga forte. Se eu fosse disputar um título mundial não arriscaria: ele pode ter perdas".

Fernando Carvalho não vai polemizar com Benazzi e pretende orientar Roth e os jogadores a fazerem o mesmo. A decisão que sairá do Beira-Rio hoje pode colocar gasolina no fogo da rivalidade Gre-Nal. Foi assim no ano passado, quando o Grêmio escalou reservas contra o Flamengo, na última rodada.

Um empate poderia ajudar o Inter a ser campeão. O Grêmio perdeu por 2 a 1. Ninguém admitirá no Inter, é claro, mas o espírito no Beira-Rio é de troco, embora ninguém vá admitir isso publicamente.O álibi é o Mundial.

Siga a coluna no Twitter