| 03/11/2010 23h52min
O São Paulo venceu o Cruzeiro por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Parque dos Sabias. Com o resultado, o Tricolor se consolida como a "pedra no sapato" da Raposa em 2010, já que o time mineiro perde, assim, a chance de assumir a ponta do campeonato. Ainda neste ano, o time paulista atrapalhou o plano cruzeirense também na Libertadores da América.
A primeira etapa de jogo seguiu a tônica das três partidas anteriores entre as equipes nesta temporada: jogos abertos, em que ambos procuraram atacar, primando pela ofensividade. Entretanto, mesmo com essa postura adotada, as chances não apareceram.
A melhor delas surgiu em um lance de bola parada, quando, aos 30 minutos, Miranda completou falta cobrada por Carlinhos Paraíba e abriria o placar para o Tricolor, caso o bandeira não tivesse anotado a posição irregular do zagueiro são-paulino.
Com a falta de chegadas mais incisivas, a imagem da primeira etapa foi uma violenta entrada do experiente meia Gilberto, do Cruzeiro, em cima de Lucas, revelação do clube paulista. O juiz deu apenas cartão amarelo, gerando a indignação do técnico Paulo César Carpegiani.
Na segunda metade da partida, porém, Lucas iria à forra contra os cruzeirenses, e da forma como manda o figurino: jogando futebol. A revelação são-paulina fez lindo lance aos sete minutos de jogo, tabelou com Dagoberto e, com a calma que os jogadores diferenciados têm, finalizou após fintar o goleiro Fábio.
Assim como já havia sido na Copa Libertadores, na partida de ida, no Mineirão, o São Paulo foi sufocado pelo Cruzeiro, falhando na tentativa de jogar nos contra-ataques e dependendo de um momento de brilhantismo de um de seus jogadores de frente.
Aos 19 minutos, o ápice desta pressão: primeiramente Fabrício acertou um petardo de fora da área e Rogério Ceni teve de aparecer bem para evitar o empate. Na cobrança de escanteio, Rogério saiu mal do gol e Carlinhos Paraíba foi quem evitou desta vez.
A semelhança com aquele jogo da Libertadores não parou por aí, pois o Tricolor, assim como na outra ocasião, definiu o resultado na segunda etapa. O porém fica por conta da forma como aconteceu o segundo tento são-paulino: aos 33 minutos, Ricardo Oliveira simulou falta fora da área. O árbitro Nielson Nogueira Dias marcou a penalidade. Rogério Ceni, alheio à lambança do juiz, bateu firme e anotou seu 92º gol na carreira, dando números finais ao jogo.
No próximo fim de semana, o São Paulo recebe o Corinthians, em clássico decisivo no Morumbi. O Cruzeiro, que não conseguiu chegar à liderança com este resultado enfrenta o Vitória, no Barradão.
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