| 28/10/2010 23h24min
Atlético-GO e Ceará realizaram uma partida recheada de boas oportunidades, mas apenas empataram em 1 a 1 no estádio Serra Dourada, nesta quinta.
O Dragão, agora com 36 pontos, não conseguiu manter a sequência de vitórias, que já durava três partidas, e com o resultado pode voltar a zona de rebaixamento, já que pode ser ultrapassado por Vitória, Guarani e Atlético-MG. Já o Ceará completou o sétimo jogo seguido sem derrota e está cada vez mais longe do Z-4, com 43 pontos.
O jogo começou morno, mas o Atlético era quem ditava o ritmo da partida, explorando principalmente o lado direito de ataque. A primeira chance foi aos 4 minutos, após cobrança de falta e cabeçada de Daniel Marques, que saiu sem perigo a direita. O zagueiro teve outra chance igual, aos 12 minutos, mas a bola saiu por cima. Antes disso, Juninho e Adriano já faziam as jogadas, como aos 7 minutos, em que o camisa 11 entrou na área e bateu fraco.
O jogo ganhou em velocidade e o Atlético tomou conta da partida. Aos 18, Renatinho fez jogada individual e bateu de fora da área para Michel Alves espalmar. Aos 21, na primeira jogada pela esquerda, Thiago Feltri cruzou e Marcão cabeceou com perigo por cima. O Ceará só deu o primeiro chute aos 24 minutos, em finalização de Vicente, para defesa fácil de Márcio.
Mas o Atlético era soberano e abriu o placar em seguida. Em outra jogada pela esquerda, Thiago Feltri cruzou, Marcão dividiu no ar com Anderson, e na sobra, o próprio Marcão empurrou pro gol na saída de Michel Alves: 1 a 0. O Atlético continuou na pressão e teve mais duas chances: aos 28, em uma bomba de Róbston de fora da área que o goleiro espalmou, e aos 29, no cruzamento de Adriano para a cabeça firme de Gílson, parada na bela defesa de Michel Alves, a melhor do 1° tempo.
Insatisfeito com a postura da equipe, o técnico Dimas Filgueiras resolveu mexer logo na primeira etapa e melhorou a equipe com a entrada de Diego Saccoman no lugar de Anderson. O time cearense melhorou a marcação e o Atlético não teve mais oportunidades, apenas num lance inusitado, onde Michel Alves chutou a bola em cima de Marcão e a bola quase foi para as redes.
A segunda etapa começou como a primeira: morna, mas aos poucos as equipes acordaram e o Ceará começou a mostrar perigo. O veterano Magno Alves, em duas descidas, quase empatou. Primeiro, aos 10 minutos, ele bateu fraco a direita do gol de Márcio; na segunda, aos 13, ele recebeu lançamento de Eusébio no lado esquerdo, adiantou a bola e Márcio colocou para escanteio. Na cobrança, Diego perdeu o gol de empate.
O Ceará era melhor e a torcida rubro-negra pedia a entrada de Elias. O técnico René Simões atendeu e o time melhorou. Aos 17, Róbston acertou mais uma bomba e colocou Michel Alves para trabalhar. Aos 18, foi a vez de Juninho exigir uma bela defesa do goleiro. Como o ditado é de “quem na faz, leva”, o Atlético tomou o empate. Aos 30 minutos, Michel cobrou falta sem muito perigo, no canto direito, e Márcio engoliu um “frango”: 1 a 1.
O Atlético sentiu o gol e com isso, o Vôzão cresceu e por pouco não virou a partida. Primeiro, aos 37, em lançamento para Washington, que ganhou da zaga e chutou desequilibrado, para defesa de Márcio. Depois, aos 40, Careca mandou uma pancada de fora da área e assustou Márcio. O Atlético ainda tentou uma pressão no fim, mas esbarrou na forte marcação adversária, que continua com a melhor defesa do Brasileirão.
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