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Na prática, não muda muita coisa. Suspenso por 390 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelas críticas públicas e abertas ao árbitro Vinícius Costa após o Ca-Ju de 29 de agosto, pela Série C do Brasileiro, o presidente do Juventude, Milton Scola, só está impedido de fazer uma coisa:

— Pelo o que sei, só não posso assinar nenhum documento oficial para ingressar na CBF. Quem vai fazer isso é o vice de futebol — avisa o mandatário alviverde.

Sendo assim, Scola pode assistir a qualquer jogo, frequentar estádios, candidatar-se a reeleição e dar entrevistas. Multado também em R$ 60 mil, o presidente promete recorrer.

— Vou me reunir com o pessoal do futebol e do jurídico para ver como vamos proceder. Achei exagerada a punição. Tanto que na primeira peguei 30 dias — comenta Scola.

A diferença é que, na primeira punição, que era preventiva, o presidente do Ju foi punido pela invasão de campo no Estádio Centenário. No julgamento de segunda-feira, ele foi punido pelas declarações contra o árbitro via entrevista à Rádio Guaíba. A principal crítica foi pelos acréscimos até 50 minutos do segundo tempo, quando o Caxias empatou o clássico em 2 a 2.