| 07/10/2010 15h52min
Chamado pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) de "chefe de um ajuntamento de assaltantes", o presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), tentou contemporizar sobre a indicação do deputado para a coordenação de campanha de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da eleição presidencial.
Temer, que é candidato a vice-presidente na chapa petista, afirmou que a "fala" de Ciro Gomes está mais "conciliadora".
– Hoje eu vejo que o Ciro mudou sua fala, a fala dele hoje é mais conciliadora. Evidentemente que o PSB é um partido importante para a aliança e a presença de alguém do PSB é fundamental para o comando da campanha – disse ele, ao ressaltar que o PMDB também está "mais incorporado" à coordenação da campanha presidencial.
Michel Temer deve viajar pelo País nos próximos dias para reforçar as costuras feitas pelo PMDB em vários Estados em torno da candidatura petista. Amanhã pela manhã, viaja para a Bahia, onde se encontrará com o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB).
Derrotado na corrida pelo governo baiano, Geddel ficou muito insatisfeito com a falta de apoio da ex-ministra e de Lula à sua campanha, mas afirmou, ontem, que apoiará Dilma no segundo turno da eleição. Para Temer, Geddel é "uma ferida curada".
À noite, Michel Temer vai a São Paulo, também para cumprir agenda de campanha. E na quinta-feira que vem, o peemedebista vai a Porto Alegre se reunir com o PMDB gaúcho, que saiu enfraquecido da eleição. José Fogaça (PMDB) perdeu a disputa pelo governo para Tarso Genro (PT) e Germano Rigotto (PMDB) não conseguiu se eleger senador. As viagens, segundo Temer, continuarão "por onde quer que haja rasgo".
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