| 06/10/2010 11h35min
A ferida na seleção da Argentina após a eliminação na Copa do Mundo da África do Sul ainda está aberta. O diretor técnico, Carlos Bilardo, deixou isso claro em entrevista ao diário argentino Olé.
— Não sei o que vai acontecer quando eu e Maradona nos econtrarmos outra vez. Cada vez que nos desentendemos não sei como reajo depois — disse Bilardo em Tóquio, onde acompanha a seleção que enfrentará o Japão em amistoso, na próxima sexta-feira.
A maior acusação de Maradona, então técnico da seleção argentina na Copa do Mundo, era a de que Bilardo o havia traído ao dizer após a eliminação diante da Alemanha que nada iria ser mudado na comissão técnica. Depois da chegada da delegação a Buenos Aires, os dirigentes da Associação do Futebol Argentino (AFA) resolveram demitir os auxiliares do ex-treinador. Irritado, Maradona pediu para deixar o cargo.
Ainda interino no comando da Argentina, Sergio Batista segue cada vez mais cotado para permanecer como técnico da seleção. Bilardo, porém, não quis se alongar sobre o assunto.
Não podemos jogar qualquer responsabilidade sobre Batista. A permanência de um treinador não depende apenas dos resultados, ainda que ajudem. As pessoas de fora se preocupam com isso, mas para mim as coisas não funcionam assim - opinou sobre a permanência de Batista.
Bilardo deixou claro que Batista faz parte de uma lista, que contém outros técnicos do futebol argentino.
- Vou entregar ao presidente Julio Grondona três ou quatro nomes. Todos do futebol argentino. A Comissão Diretiva da AFA é que vai decidir - finalizou o diretor de seleções da Argentina.
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