| 04/10/2010 18h50min
Recordistas de voto no País, os recém-eleitos governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), avaliaram hoje, ao chegar ao encontro com a candidata Dilma Rousseff (PT), que um dos erros da campanha presidencial no primeiro turno foi não rebater de imediato informações que circularam na internet sobre o posicionamento da petista com relação ao aborto.
— A estratégia usada pela campanha foi de não responder. Tudo isso ficou represado e depois virou uma onda de boatos, principalmente entre evangélicos e católicos — disse Eduardo Campos, ao sugerir que a campanha acione todos os interlocutores com os movimentos religiosos para ajudar a contradizer novas polêmicas.
— Vamos juntar nossas tropas para desfazer os mal entendidos e as contrainformações — completou.
Para o senador Renato Casagrande, a campanha de Dilma deve assumir no segundo turno "compromissos mais claros".
— Tem um mal estar criado, especialmente no movimento religioso. Tem que deixar claro a posição da Dilma e da campanha — disse.
Marina
Os dois também comentaram sobre a importância de buscar nessa etapa da eleição os votos dados a Marina Silva (PV) no primeiro turno.
— A busca pelo apoio da Marina é importante. Mas o mais importante é a busca pelo apoio do eleitor — disse Casagrande.
Participam também da reunião o governador reeleito do Ceará, Cid Gomes, acompanhado do irmão, deputado Ciro Gomes, ambos do PSB, além dos dois senadores eleitos no Estado, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). Ainda estão presentes Eduardo Braga (PMDB), eleito senador no Amazonas; e Edison Lobão (PMDB), senador reeleito no Maranhão.
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