| 02/10/2010 18h19min
Santos e Palmeiras fizeram um jogo de poucas emoções, neste sábado, na Vila Belmiro, e empataram por 1 a 1, no dia em que Neymar completou 100 partidas pelo Alvinegro. Kleber , para o Verdão, e o jovem Alan Patrick, para o Peixe, fizeram os gols que decretaram a igualdade do confronto.
Com o resultado, o Santos segue distante dos líderes do Campeonato Brasileiro, enquanto que o Palmeiras permanece na zona intermediária da tabela. A equipe de Felipão vinha de três vitórias consecutivas.
A partida começou muito movimentada, com chegadas duras de ambos os lados e muitas faltas. Com três volantes e ainda Rivaldo auxiliando na marcação, o Palmeiras preencheu melhor os espaços no meio de campo, mas o Santos era mais ofensivo.
Com Valdivia, a equipe de Felipão exprimia o Santos em seu campo, mas não conseguia criar chances. O que não acontecia do outro lado. Pelos pés de Marquinhos, esbanjando categoria e, principalmente, pela ousadia e e incisão de Neymar, o Peixe levou perigo mais uma vez aos sete minutos. Léo recebeu na livre esquerda, invadiu a área e chutou cruzado. A bola passou rente à trave, pelo lado esquerdo do goleiro Deola.
O Santos começou a perder as rédeas do duelo quando Marquinhos, com dores na parte posterior da coxa esquerda, deu lugar a Alan Patrick, aos 16 minutos. O setor criativo da equipe caiu consideravelmente e Neymar ficou ainda mais sobrecarregado, já que Alan não entrou bem e Marcel insistia em não dar continuidade às jogadas. O Palmeiras cresceu. E abriu o placar. Valdivia fez ótima jogada pelo meio, limpou a marcação e tabelou com Márcio Araújo. Dentro da área, o camisa 10 arrumou para Kleber que, vindo de trás, fuzilou de pé-esquerdo. A bola entrou no ângulo direito e o goleiro Rafael nada pôde fazer: 1 a 0.
Depois do gol, o jogo esfriou e as equipes passaram a criar muito pouco. No fim da primeira etapa, aos 38 minutos, Neymar driblou Danilo e foi ao chão. Reclamou pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir. O santista ficou indignado com a não marcação. Houve tempo ainda para Vitor, aos 45, arriscar chute de fora da área e carimbar o travessão do goleiro Rafael, consolidando o Palmeiras como equipe mais eficiente da primeira etapa.
No segundo tempo, o técnico Marcelo Martelotte sacou Pará e colocou Zé Eduardo para tentar buscar o empate. Como era de se esperar, o Alvinegro voltou ainda mais ofensivo e apertando o Palmeiras. O gol não demorou a sair. Aos 7 minutos, Alan Patrick recebeu a bola na esquerda, cortou a marcação de Vitor e Edinho e bateu de perna direita. A bola desviou em Danilo e deixou o goleiro Deola batido, para morrer no cantinho direito.
Como já havia acontecido no primeiro tempo, as duas equipes passaram a cadenciar mais o jogo depois do gol. O Palmeiras, com Kleber bem marcado e Valdivia sumido, não oferecia qualquer tipo de perigo. Já o Santos também não demonstrava eficiência, mesmo que fosse superior.
Com cautela, as melhores chances saíram em jogadas de bola parada. Aos 15 minutos, Marcos Assunção cobrou falta de muito longe, a bola saiu rasteira e foi no cantinho direito de Rafael. O goleiro se esticou todo e conseguiu cair para fazer a defesa em dois tempos. Já Aos 17, Edu Dracena deu o troco e subiu mais do que todo mundo após cruzamento de Neymar, mas a bola passou por cima do gol.
Nos minutos finais, as duas equipes ainda se abriram buscando a vitória, Felipão colocou Lincoln em campo, mas os ataques não estavam inspirados.
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