| 01/10/2010 07h11min
Como se sabe, Jonas é o artilheiro isolado do Brasileirão com 14 gols. Só no setembro dos primeiros sopros da primavera, foram nove em nove jogos. No Grêmio, já são 66. É mais que Jardel.
O assédio da torcida no embarque para Salvador, ontem, no aeroporto Salgado Filho, pode ser classificado como impressionante. O milagreiro Victor não é o mais idolatrado pelos gremistas neste momento. A celebridade é Jonas.
Faz sentido, portanto, o celular de Thiago Gonçalves, irmão e procurador de Jonas, ter desatado a tocar de uns dias para cá.
— Meu telefone ainda não enlouqueceu, mas está no caminho. Começou — avisa Thiago.
São dirigentes, empresários — alguns agentes Fifa — querendo estreitar relações e abrir caminho. O objetivo? A próxima janela de transferências para a Europa, em janeiro.
Se Jonas seguir marcando gols como se respirasse, também os telefones do Grêmio tocarão em sinfonia. A decisão quanto ao futuro será tomada pelos Gonçalves em conjunto.
Mas já existe um indicativo emblemático: Jonas e seus dois irmãos entendem que chegou a hora do grande salto. O pai, Ismael, e a mãe, Maria Luiza, ambos professores da rede pública, concordam. E o salto significa o mercado europeu. O contrato do goleador termina no fim de 2011.
Nada mau para Jonas, um pacato cidadão de Taíuva, cidadezinha de 5 mil habitantes composta só de casas, a 360 quilômetros de São Paulo.
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