Esportes | 30/09/2010 07h40min
Ainda que o Beira-Rio esteja em obras para a Copa, o Inter ainda precisa provar ao LOC (Comitê Organizador Local da Copa do Mudo, com sede no Rio) ter condições de bancar sozinho o projeto de R$ 150 milhões para a reforma do estádio.
Mesmo tendo apresentado garantias financeiras, a Fifa não estaria satisfeita com a forma autônoma com que o clube vem tocando a reforma. Gostaria que o Inter buscasse financiamento bancário e contratasse uma grande empreiteira para as obras – como ocorrerá com as sedes brasileiras para a Copa. Na prática, o Inter vem sofrendo com a ação de lobistas ligados a construtoras. Com elas, a obra saltaria de R$ 150 milhões para R$ 260 milhões – e o clube recupera o investimento três vezes mais rápido do que se tivesse parceira.
Metade do dinheiro já se encontra em caixa: R$ 75 milhões. Outros R$ 75 milhões virão da venda de mais 35 camarotes e suítes e da comercialização de duas mil áreas vips sob a arquibancada superior. Em março, boa parte da inferior deve estar rebaixada em direção ao campo.
A consultoria Ernest & Young confirmou as condições de entrega do estádio em 36 meses. A direção busca no BNDES e em mais três grandes bancos a aprovação de linha de crédito no valor de R$ 75 milhões. Não pretende utilizá-la, mas ficaria como um trunfo junto à Fifa.
Mais Inter na edição desta quinta de Zero Hora.
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