Por muito pouco o Flamengo não saiu de Goiânia com uma derrota. Aos 45 minutos do segundo tempo, o atacante Deivid acertou um chute que deixou a partida empatada em 1 a 1. Apesar disso, a situação pode piorar ainda mais com o complemento da rodada. Caso o Atlético-GO vença o Cruzeiro e o Avaí consiga pelo menos um empate com o Fluminense, o atual campeão brasileiro irá para a zona de rebaixamento por ter menos vitórias do que os rivais.

Em determinado momento do jogo, as vaias da torcida foram impiedosas. Silas foi vaiado e, também, hostilizado. Minutos antes da partida, ele surpreendeu na escalação, ao barrar o atacante Diogo e colocar o quarto volante na equipe, Correa. Mas tudo foi por água abaixo com o gol contra de Jean.

– As vaias ocorreram quando o time perdia. Depois que empatamos, não houve nada. Eu não faço gol contra, não chuto a bola para o gol. Se eu pudesse, até entraria em campo. Essa pergunta (sobre demissão) não cabe no momento atual do Flamengo – afirmou Silas.

Depois, o treinador admitiu que a situação do time é preocupante na tabela do Brasileiro.

– O risco continua, logicamente. Não estamos folgados. Mas temos dois jogos no Rio e precisamos aproveitar. Vimos um Flamengo vibrante, inflamado, querendo ganhar o jogo. Conseguimos um ponto importante – completou Silas.

O vibrante Deivid

A vibração foi evidente em Deivid ao marcar o seu segundo gol com a camisa rubro-negra, o de empate na noite desta terça-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada. O jogador disse que os jogadores do Flamengo não podem se deixar intimidar com as cobranças da torcida, que vaiou após o gol esmeraldino. O camisa 99, que deixou sua marca aos 45 do segundo tempo, ainda mencionou o escorregão no primeiro tempo que o fez perder boa chance.

– Mesmo com a torcida vaiando, não podemos fugir da responsabilidade. Nunca vou me omitir. Dei uma escorregada naquela bola. Mas Deus me ajudou em seguida e consegui marcar no fim - comentou.