| 29/09/2010 07h10min
Um jantar do presidente Vitorio Piffero com integrantes do movimento União Colorada desgostou os apoiadores da candidatura de Giovanni Luigi.
O convescote foi interpretado como sinal de que Piffero vai apoiar Affatato, e não Luigi.
O que colocaria Piffero e Fernando Carvalho em lados opostos, com reflexos bombásticos na disputa eleitoral e no futuro do clube. Os dois formam o alicerce de tudo o que o Inter construiu em quase uma década, de Belém a Yokohama, como diz o livro de Carvalho.
Se este alicerce ruir, como será?
Bem, segundo Carvalho, o alicerce não vai ruir. Carvalho me disse o seguinte ontem, por telefone, com um tom firme que eu ainda não tinha ouvido dele durante este processo eleitoral do Inter:
— Piffero e eu seguiremos juntos. Apoiaremos o mesmo candidato na eleição. Um deles não vai gostar, é claro, eu compreendo isso, mas não nos dividiremos. Racha entre Piffero e eu não existe. Ponto final. E vou além: nossa decisão não passa desta semana.
E não passará desta semana por que o clima está muito belicoso entre os movimentos Inter Grande (de Luigi), União Colorada (de Pedro Affatato) e seus aliados. Está difícil de conter o baixo clero.
Tanto que o próprio Carvalho não sabe se os movimentos acatarão os seus desígnios. Mas o fato é que Carvalho jura que Piffero e ele marcharão juntos. Jamais divididos.
O alicerce da obra colorada de quase dez anos seguirá indissolúvel. É o que diz o principal dirigente da história do Inter.
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