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 | 26/09/2010 18h16min

Com emoção até o fim, Botafogo e Atlético-PR empatam por 1 a 1

Não tão brilhante tecnicamente, duelo no Engenhão foi marcado pela raça

Tarde de chuva no Engenhão, Estrela Solitária sem brilho. Com gol de Guerrón aos 45 do segundo tempo, o Atlético-PR buscou o empate por 1 a 1 com o Botafogo, no Engenhão. Edno abriu a contagem. Com o tropeço no fim, o Glorioso ficou a quatro pontos do Cruzeiro, atual terceiro colocado e último clube classificado para a próxima Libertadores. A subida foi pequena, indo aos 40 pontos. Por sua vez, o rival alvinegro desde domingo foi aos 38.

Ainda com esperanças de entrar no G3, o Glorioso terá um desafio de respeito na próxima quarta-feira. A missão é encarar o Corinthians, no Pacaembu. Por sua vez, a reação do Furacão passa pelo duelo diante do Vitória, no mesmo dia, na Arena da Baixada.

A MAGIA DE EDNO

Antes de a bola rolar, os jogadores entraram em campo com uma faixa de apoio a Maicosuel, com lesão no joelho esquerdo e afastado dos campos por até oito meses. Não havia como deixar as baixas de lado: Seis, no total. Mas o Glorioso também tinha dois motivos para comemorar. As voltas de Marcelo Cordeiro e Jobson. Tudo pronto para o jogo, que demorou para embalar. Nos primeiros 20 minutos, só correria e muitos chutões de ambos os clubes.

Muitas das bolas altas pelo Alvinegro tinham Edno como alvo, que foi premiado quando o time finalmente decidiu atacar pelo chão. Aos 22 minutos, Jobson buscou tabela com Tulio Souza, que entrou na área e devolveu de calcanhar para o companheiro. De frente para o gol, o camisa 9 só rolou para Edno fuzilar com categoria, sem chances para Neto. Placar aberto no Engenhão.

Daí para frente, o tempo foi do Botafogo. Apesar de o Furacão até tentar, principalmente ao explorar vacilos da defesa alvinegra, o Bota ficou mais solto e perdeu boas chances de ampliar o marcador. Aos 25 minutos, Alessandro achou Lucio Flavio livre, mas o apoiador se atrapalhou na frente do goleiro e passou errado para Jobson, que vinha de trás.

A arbitragem também foi uma barreira. A assistente Marcia Caetano deu impedimento em lance que Jobson ficaria sozinho para marcar, porém a bola chegou no alvinegro por um desvio do adversário.

EL CARRASCO

De olho na reação, o técnico PC Carpegiani colocou Paulo Baier, poupado por contusão, no lugar de Chico. O segundo maior artilheiro da história do Brasileião por pontos corridos era a maior esperança dos paranaenses para equilibrar o duelo no meio de campo. Para sorte do Glorioso, a volta do intervalo foi inspirada por um melhor posicionamento, que conteve o ímpeto do Rubro-Negro.

Na segunda metade da etapa, Branquinho atuou disposto a silenciar a torcida da casa. Aos 24, o habilidoso apoiador partiu para a frente e serviu Thiago Santos, que perdeu boa chance. Quatro minutos depois, ele voltou a ir para cima e deixou Guerrón em excelente posição, mas o equatoriano deve bela finalização colocada para fora por Marcelo Cordeiro.

Os últimos dez minutos de partida foram para tirar o fôlego do público. O Atlético-PR abria as jogadas pelas laterais e testava a defesa alvinegra. Aos 40, Paulo Baier deu passe magnífico para Bruno Mineiro, que demorou para dominar e foi desarmado por Fábio Ferreira. A pressão era grande e deu resultado. Aos 45 minutos, Branquinho colocou em profundidade pela direita para Guerrón, que pegou bem e deixou tudo igual. O Bota até procurou recuperar-se, mas Caio colocou a última chance de triunfar na trave.

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