Esportes | 22/09/2010 11h24min
Quem pagou o pato foi Dorival Júnior, isso já é sabido. Mas o fato é que o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, deu a sentença para a queda de braço entre treinador e Neymar por se sentir traído pelo fato de Dorival manter em vigor a punição e o afastamento imposto ao atacante para o jogo com o Corinthians, nesta quarta.
Conforme publica o GloboEsporte.com, Luis Alvaro considerou que o gancho se encerraria depois da rodada do fim de semana. Mas Dorival não anunciou que o atacante estava novamente liberado para fardar e entrar em campo. O ex-técnico santista fora aconselhado por seu auxiliar, Ivan Rizzo, além de outros treinadores que fizeram contato e demonstraram apoio pela atitude tomada em virtude do ocorrido no 4 a 2 sobre o Atlético-GO, na quarta passada.
O presidente Luis Alvaro não esteve presente na reunião que foi até as primeiras horas da madrugada desta quarta. Participou via teleconferência, pois se internaria para ser submetido a uma cirurgia plástica. O mandatário do clube estava irritado e irredutível: não via alternativa a não ser demitir Dorival.
O curioso no caso é que o treinador não abria mão de embolsar os R$ 2 milhões de multa estipulados em contrato e a direção chegou até a cogitar o afastamento temporário dele e a reintegração imediata de Neymar – fazendo com que Dorival cumprisse a pena imposta ao atleta. Mas o ex-treinador da equipe acabou abrindo mão da multa a que tem direito.
Estopim foi quando Dorival proibiu Neymar de bater um pênalti na goleada do Santos sobre o Atlético-GO
Foto:
Ivan Storti, Lancepress
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