| 11/09/2010 07h10min
O vice de finanças Pedro Affatato é quem garante: a situação não marchará desunida na eleição presidencial de dezembro. Haverá um só nome, de consenso. E como ele mesmo é um dos pré-candidatos, trata-se de uma declaração importante.
Significa que, se for o caso, Affatato abrirá mão de seu nome em favor de Giovanni Luigi, preferido de Fernando Carvalho. Ou que Luigi cederá: em política, mesmo de clubes, tudo pode acontecer.
Mas é díficil Carvalho não emplacar uma vontade sua no Inter depois do bi da Libertadores, menos ainda quando não se trata de gosto, mas entender que essa é a vez de Luigi. A próxima seria de Affatato.
O raciocínio é que Luigi já passou pelo futebol e vários outros setores do clube. É raro um presidente se eleger sem ter passado pelo dia-a-dia do vestiário.
Affatato transformou o Beira-Rio neste período. O estádio estava entregue às traças, e ele o reformou sem recursos. O próximo biênio será de obras com vistas à Copa de 1014, com reforço de caixa da venda dos Eucaliptos — fala-se em R$ 25 milhões. É por isso que ele não dá como favas contadas a indicação de Luigi.
— Por esta ótica, que envolve o clube num sentido mais amplo, o Luigi pode ser o vice de futebol em minha gestão — afirmou Affatato.
De qualquer maneira, o fato é que a situação não quer dar chance para a oposição.
Um racha do grupo que comanda o Inter desde 2002 poderia levar a oposição a ganhar corpo para enfrentamentos futuros. As reuniões dos movimentos que compõem a aliança hegemônica do Inter já começaram.
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