| 23/08/2010 17h36min
O presidente do Goiás, Syd de Oliveira, fez um pronunciamento na tarde desta segunda-feira na qual afirma que não renunciará ao cargo, como queria parte do Conselho Deliberativo do clube, principalmente a ligada à Família Pinheiro, a mais influente do clube.
— Sempre que procuramos conciliar ambiente de paz e trabalho fomos boicotados. Principalmente por alguns membros de nossa diretoria. Hoje identificamos com clareza cada um deles, que estavam no conselho e tentavam tirar poderes do executivo. Não renunciarei — disse Syd, citando principalmente o veto à venda do zagueiro Rafael Toloi (no Goiás o presidente só pode negociar atletas com o O.K. da maioria dos conselheiros).
Toloi seria negociado por € 6 milhões. Mas o Conselho disse não na reunião do último dia 16.
— O dinheiro ajudaria a pagar dívidas e contratar reforços. Eles não autorizaram para me prejudicar. Porém, o maior prejudicado foi o Goiás.
O estopim para os rumores sobre a sua renúncia ganharam corpo quando Syd se reuniu com Hailé Pinheiro, na quinta-feira passada. O presidente queria uma trégua. Mas Hailé pediu a sua renúncia. Irritado, Syd disse que apenas sairia se tivesse um derrame.
— Para administrações anteriores, com situações de desvios e sumiço de dinheiro, nunca ocorreram pedidos de renúncia. E agora, numa administração transparente, pedem a renuncia do presidente? Fui para a reunião pensando que teria uma mão estendida. Queriam a minha renúncia. Fiquei triste demais — disse Syd em relação a Hailé Pinheiro.
Porém ele alega que não fechará as portas com o desafeto. Se ele quiser ajudar eu voltarei a conversar com ele de novo. Não devemos colocar orgulho acima do bem maior que é o Goiás. Só não esperem a minha renúncia. Em tempo, Caso Syd deixasse o cargo, como os vice-presidentes estão afastados, o cargo de presidente seria ocupado exatamente por Hailé Pinheiro
Para mostrar que a melhor defesa é o ataque, Hailé confirmou ontem a negociação de Felipe ao Al Nasr, dos Emirados Árabes, e Jonathan, para o futebol francês. Ambos por empréstimo. Por Felipe o Goiás receberá US$ 500 mil. Por Jonathan, € 50 mil.
— O Conselho pode vetar a venda, mas não o estatuto não diz nada sobre emprestar — disse Syd, mostrando que realizou uma manobra política para tentar
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