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A força de elite da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) , proposta pelos Estado Unidos, deverá estar a postos um ano antes da previsão inicial. Já em outubro o contingente de 5 mil e 6 mil soldados poderá começar a atuar. O anúncio foi realizado nesta sexta, dia 30, pelo general James Jones, principal militar da Otan.
O grupo desperta certa desconfiança de alguns europeus. Eles temem que a Força de Resposta da Otan se torne uma "Legião Estrangeira dos EUA'', uma base de lançamento para as ambições de poder da superpotência. Outros acreditam que o contingente militar acabará marginalizando a Força de Reação Rápida preparada atualmente pela União Européia (UE). De acordo com ele, o grupo poderia ser uma ferramenta para transformar uma aliança de reação defensiva em uma de ação preventiva. Primeiro fuzileiro dos EUA a assumir o cargo de Comandante Aliado Supremo da Europa, Jones declarou que a Força de Resposta da Otan seria aumentada até ter 15 mil ou mesmo 25 mil integrantes. O general destacou ainda que a "ponta de lança'' dessa força seria um pequeno grupo de soldados expedicionários aparelhados para travarem conflitos curtos e breves. – Por volta de outubro, desejamos experimentar o conceito a fim de que as pessoas vejam do que se trata – afirmou.Os EUA, acusados de deixar a aliança militar de lado após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington, apresentaram a idéia da força de reação para garantir que a Otan possa, no futuro, agir rapidamente quando atacada por um inimigo à distância. Jones disse que, se essa força existisse no dia 11 de setembro, os norte-americanos não teriam tido a necessidade de negociar alianças individuais para invadir o Afeganistão.
As informações são da agência Reuters.
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