| 21/08/2010 06h10min
Não, não é para inspecionar o Beira-Rio ou ver se as obras rumo à Copa de 2014 estão em andamento.
Muito menos examinar se os investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana prometidos pelo poder público ganharam as ruas ou seguem só alimentando animações de computador.
A Fifa, mais exatamente a TV Fifa, está em Porto Alegre para entrevistar Celso Roth.
Não apenas Roth, é verdade. Há outros escolhidos. Bolívar, o capitão que ergueu a taça do bi da Libertadores, também terá suas declarações divulgadas para 112 países em 15 idiomas através dos canais que exibem o material produzido pela entidade que comanda o futebol. Outros dois jogadores serão ouvidos pelo jornalista argentino radicado em Londres Christian Martin.
Um deles é D'Alessandro. Além do reencontro com o bom futebol, ao ponto de ser novamente convocado para a seleção argentina, o camisa 10 do Inter é uma celebridade na América do Sul, cujo idioma majoritário é o espanhol.
A lista se completa com uma obviedade: Giuliano. Sem os seis gols de Giuliano não haveria bi, e muito menos o programa da Fifa sobre o representante da Conmebol no Mundial de Abu Dhabi.
Até dezembro, a vida no Beira-Rio será uma longa colheita dos louros pela reconquista da América. E na era da internet, o que globalizará a marca Inter com rapidez espantosa.
Quanto a Roth, duvido que fosse capaz de prever este cenário, mesmo no mais otimista de seus sonhos, ao retornar a Porto Alegre. Em quatro jogos, contra São Paulo e Chivas, passou de perdedor sem estrela a campeão badalado pela Fifa.
Pelo que passou até atingir o nirvana quando recebeu o abraço de Pelé no palco da festa de quarta-feira, é justo que seja assim.
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