| 10/08/2010 14h22min
A CBF quer a Seleção Brasileira mais próxima dos torcedores até a Copa do Mundo de 2014. E terá o apoio do novo comandante. Para Mano Menezes, a decisão da entidade máxima do futebol brasileiro é acertada, principalmente, pela expectativa que será criada com o Mundial em terras brasileiras, após 64 anos.
— A Seleção vai viver um momento único, porque depois de 64 anos vamos jogar uma Copa do Mundo no Brasil e isso cria uma proximidade maior, uma necessidade de convivência maior para que esse torcedor esteja do nosso lado. Precisa sentir confiança e cabe a nós conquistarmos essa simpatia, para que ele se sinta parte desse trabalho. É preciso um grupo que o identifique — lembrou Mano, que dirigia o Corinthians, clube com a segunda maior torcida do país.
Na tarde da última segunda-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se reuniu com os jogadores no Hotel W. Roboken, em Nova Jersey (EUA), e avisou que, a partir de agora, a aproximação com os torcedores passou de um pedido informal para o status de obrigação. Ônibus na pista e excesso de seguranças na saída dos hoteis serão algumas das situações que serão evitadas de agora em diante.
— Foi um conversa boa. Nós vamos fazer de tudo para tentar cumprir este pedido — afirmou Robinho, um dos quatro jogadores que estiveram na última Copa do Mundo, disputada em terras africanas.
Com Dunga, a blindagem sobre os jogadores da Seleção Brasileira foi um dos principais assuntos antes do Mundial. Durante a competição, a CBF teve de contornar a ira de jornalistas e torcedores, que não tinham qualquer acesso aos jogadores.
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