A atuação do Grêmio no empate sem gols no Gre-Nal 382, realizado neste domingo no Beira-Rio, agradou o vice-presidente tricolor de futebol, Luiz Onofre Meira. O dirigente apontou um crescimento da equipe desde o empate em 2 a 2 com o Cruzeiro, no último final de semana, e alfinetou setores da imprensa que, segundo ele, vêm criticando a equipe.

Confira como foi a partida

– Jogamos duas partidas fora de casa com times muito bem classificados e, nos dois jogos, o Grêmio mostrou qualidade e deveria ter vencido – diz o dirigente, que aproveitou para cutucar jornalistas que preferiu não identificar: – Quem tem o compromisso da verdade e não fica entubado dentro de redações de jornais viu que o Grêmio fez um belo jogo.

O dirigente, no entanto, admite que em muitas partidas o desempenho tricolor foi abaixo do esperado. Ele acredita que a equipe ainda tem condições de melhorar.

– O momento do Grêmio em determinadas situação não foi bom nos jogos que antecederam (as partidas contra) Cruzeiro e Inter. Buscamos a regularidade porque sabemos que temos um bom grupo e isso vai nos dar esta condição.

Enquanto atravessava o campo ao lado do presidente Duda Kroeff, antes do jogo, Meira ouviu a torcida gremista pedindo a saída de ambos os dirigentes. Ao final da partida, os tricolores que estavam no Beira-Rio voltaram a protestar. Para o dirigente, esta pressão é “absolutamente normal”.

– Estes que pedem nossa saída são os mesmos que estiveram aqui e gritavam nosso nome quando decidíamos o Gauchão. Futebol é isso, se vive de momento. Se estamos em um mau momento, vamos conviver (com os protestos) – diz o dirigente.

Meira também reclamou da arbitragem. Além de reclamar de um pênalti, ele considerou que foram anotadas poucas faltas a favor do time visitante no primeiro tempo.

– (O árbitro) teve a infelicidade de não ver, no primeiro tempo, os jogadores do Grêmio serem empilhados e empurrados. Foi como lá, contra o Cruzeiro, não deram um pênalti a favor do Grêmio, e com o Vasco também. O Sandro pareceu ter defendido a bola com o braço. Se tivesse defendido com o peito, ela iria para frente, e não para o lado – diz.