Após a negativa do Fluminense em liberar Muricy Ramalho para ser treinador da Seleção Brasileira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não desiste de contar com o homem que escolheu para o cargo. De acordo com o site do jornal Folha de S. Paulo, o dirigente só espera um telefonema do técnico para bancar uma possível multa da rescisão de contrato com o clube carioca.

– Se ele quiser, nós vamos dar um jeito. Pagamos a multa contratual com o Fluminense – disse um assessor da CBF de acordo com a Folha de S. Paulo.

Muricy se reuniu com Ricardo Teixeira na manhã desta sexta e, segundo o dirigente, aceitou a proposta de treinar a Seleção. À tarde, ele conversou com dirigentes do Fluminense, que, em seguida, concederam entrevista coletiva garantindo a permanência do treinador nas Laranjeiras.

Planos alternativos

O técnico do Fluminense só falará com a imprensa na entrevista coletiva após o clássico com o Botafogo, marcado para as 18h30min deste domingo no Engenhão. O dirigente disse que a entidade pretende contar com o treinador, mas tem "planos" para o caso de isso não acontecer. O novo nome poderia ser anunciado ainda nesta sexta.

Discórdia

De acordo com o correspondente da Rádio Gaúcha no Rio de Janeiro, Sérgio Guimarães, circula nos bastidores a informação de que a relação entre Fluminense e CBF está arranhada desde a eleição para a presidência do Clube dos 13. O clube carioca foi um dos que apoiaram a reeleição de Fábio Koff, que disputou o cargo com o ex-presidente do Flamengo Kléber Leite, que tinha o apoio de Ricardo Teixeira.