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 | 16/07/2010 07h59min

Campanhas no Gauchão e na Copa do Brasil respaldam Silas

Direção do Grêmio garante estabilidade ao treinador, pressionado pela torcida

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

A crescente onda de insatisfação com o trabalho de Silas não chegou à sala do diretor de futebol do Grêmio Luiz Onofre Meira. Convencido de que a ausência de Fábio Rochemback e Douglas justifica o fraco desempenho contra o Vitória, o dirigente garantiu ontem que o técnico não corre risco de demissão. Prometeu, também, que a situação não será alterada nem mesmo em caso de derrota para o Prudente, domingo.

Por enquanto, a conquista do título do Gauchão, em maio, e a eliminação na Copa do Brasil apenas na semifinal respaldam o trabalho de Silas. Rumores sobre a contratação de Adilson Batista, sem trabalhar desde que deixou o Cruzeiro, foram rechaçados pela direção. Um dos argumentos é o de que Adilson, uma das opções tentadas no início do ano antes da contratação de Silas, nada venceu este ano.

Nem mesmo durante o Gauchão, Silas foi uma unanimidade aos olhos do torcedor. Seu momento mais difícil foi vivido em março, na vitória por 1 a 0 contra o Porto Alegre, no Olímpico. O presidente Duda Kroeff disse que seria “loucura” demitir um técnico que tinha dado um título ao clube após três anos, a Taça Fernando Carvalho.

Meira projeta para domingo o início da recuperação do Grêmio no Brasileirão. Diz que somente agora, com o grupo praticamente completo, a competição terá início. A falta de ritmo de alguns jogadores, como Willian Magrão e Borges, é citada por ele como uma das explicações para a falta de melhor futebol.

Meira não parece se abalar nem mesmo a sequência de maus resultados longe do Olímpico. No ano passado, o Grêmio só venceu um dos 19 jogos fora. Este ano, perdeu para Palmeiras e São Paulo, e empatou com Atlético-GO e Flamengo.

— Um dia, o Grêmio vai ter que ganhar fora. Tem time para isso. Basta que jogue o que deixou de jogar quarta-feira — diz.

Ontem, enquanto o time treinava, Meira conversava com Silas à beira do gramado suplementar. Com gestos largos, parecia fazer cobranças ao treinador. O que foi negado depois, ao falar com os jornalistas.

A insatisfação de parte da torcida com o trabalho de Silas preocupa os jogadores. Para o goleiro Victor, a pressão irá diminuir com as vitórias.

— Temos que ajudar Silas, que está sempre do nosso lado — afirma.

Dois momentos

No dia 2 de maio, Silas conquistou o Gauchão, mesmo com a derrota por 1 a 0 no Gre-Nal. O último título regional era de 2007, por isso seu alto crédito. O Grêmio ainda chegou à semifinal da Copa do Brasil, caiu para o Santos de Neymar. Na quarta-feira, no empate com o Vitória, Silas ouviu vaias.

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Em gráfico, a agenda do Grêmio no Brasileirão:

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