| 07/07/2010 06h11min
Larissa Riquelme já era. É passado, assim como a minha cobertura em Montevidéu, abortada pela vitória da Holanda por 3 a 2 ontem. O celular dela nem toca mais, posso apostar. Além do mais, Larissa nem chegou às semifinais, como o valente e bravo Uruguai desta loira que apresento agora. A Copa do Mundo tem uma nova e séria candidata à musa, por Deus.
Dayanna Rabuñal tem 25 anos. Nasceu em Montevidéu, mas estuda contabilidade no México. Está em seu país de férias, cuidadosamente programadas para coincidir com o Mundial. Dayanna entrou no Mercado del Puerto ontem, duas horas antes de a Celeste entrar em campo contra a Holanda, e convulsionou o ambiente.
O mais incrível é que foi uma revolução silenciosa. Ela chegou, sentou-se com os seus olhos azuis da cor da camisa da seleção nacional à beira de um balcão e ficou ali, assistindo TV. Sem fazer exibicionismo, como a ex-musa paraguaia. De vez em quando atendia ao celular rosa, que guardava na bolsa, ao contrário de Larissa, mexia nas longas madeixas loiras e sorria um sorriso emoldurado pela pele morena do sol mexicano.
Nada mais. Nem precisava. Foi o suficiente.
Dayanna viu-se cercada de torcedores, homens e mulheres. Queriam tirar fotos, encantados com tanta beleza e intrigados, neste caso mais os homens do que as mulheres, com a calça jeans de pequenos rasgados nas pernas longas. Dayanna fez cara de surpresa, mas atendeu a todos. Virou celebridade em minutos. O correto seria ela ingressar nas galerias de musa da Copa de todos os sites e jornais mundo afora.
O Uruguai perdeu, mas ainda está na Copa. Disputa o terceiro lugar no sábado. Eis uma musa à altura do desempenho formidável da Celeste: Dayanna Rabuñal.
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