| 21/06/2010 08h59min
Os jogadores da seleção da França retomaram os treinamentos nesta segunda-feira em Knysna. Ontem, os atletas tinham se negado a treinar em protesto pela expulsão de Nicolas Anelka do grupo francês. Depois de uma conversa coletiva, os jogadores começaram a dar voltas correndo em torno do campo, enquanto o técnico Raymond Domenech e seus auxiliares continuavam e conversar entre si.
No domingo, os jogadores explicaram em uma carta, lida à imprensa pelo treinador, que não estariam treinando como forma de protesto contra a expulsão de Anelka, afastado depois da divulgação pela imprensa de que tinha insultado gravemente Domenech no intervalo da derrota da França para o México, na quinta-feira passada. Com a exposição pública dos insultos ao treinador francês, a Federação Francesa de Futebol (FFF) decidiu pela expulsão de Anelka.
No campo de treinos de Knysna, o capitão Patrice Evra e um dos preparadores físicos também protagonizaram uma discussão que obrigou Domenech a separar ambos. Pouco depois, Jean-Louis Valentin, diretor delegado da FFF, abandonou o campo visivelmente incomodado, anunciando à imprensa que estava pedindo demissão.
O pivô da crise francesa, Nicolas Anelka, voltou nesta segunda a Londres, onde atua pelo Chelsea. O jogador chegou ao aeroporto londrino de Heathrow sem dar declarações à imprensa.
A França volta aos gramados na Copa do Mundo da África do Sul nesta terça-feira, contra os donos da casa, pela última rodada da fase de grupos do Mundial. Para classificar-se às oitavas, a França precisa vencer por uma boa diferença de gols e ainda torcer para que não ocorra um empate entre México e Uruguai.
AFP
Insultos de Anelka ao treinador Raymond Domenech e sua posterior expulsão do grupo continuam a afetar a seleção francesa na Copa do Mundo da África do Sul
Foto:
Franck Fife, AFP
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