Questionado sobre o golaço que marcou contra a Costa do Marfim, com a ajuda de dois toques de mão, Luís Fabiano ironizou e lembrou Maradona, autor do célebre gol com "la mano de Diós".

— Foi uma mão involuntária. Uma mão santa, uma mão de Deus. Como foi involuntário, valeu a pintura que foi o gol — sorriu, em entrevista à Rede Globo no fim da partida.

Durante a transmissão do jogo, a TV mostrou uma imagem surreal: sorrindo, o árbitro pergunta algo para Luís Fabiano se ele tocou na bola com o braço. O jogador balança a cabeça negativamente. Veja no Blog do Mário Marcos.

Sem marcar pela Seleção desde o ano passado, Luís Fabiano demonstrou estar aliviado após fazer dois gols na vitória brasileira por 3 a 1. Reafirmou declarações que deu recentemente, afirmando que logo iria deslanchar, e admitiu que não estava em suas melhores condições físicas quando se apresentou à Seleção.

— Falei que na hora certa iria acontecer. Quando saísse um, seriam vários. Foi um jogo muito difícil. Todo mundo está de parabéns. A confiança do treinador foi fundamental para não desanimar. Não cheguei 100%, então foi importantíssimo ter a confiança de todo mundo — disse Luís Fabiano, que se recuperava de uma lesão sofrida no fim da temporada europeia.

Diferentemente da Copa das Confederações, quando projetou chegar a cinco gols até o fim da competição, o centroavante não quis estabelecer uma marca:

— Não tenho uma meta, mas vou lutar para sempre dar alegria ao torcedor brasileiro.