| 11/06/2010 07h14min
Ser referência quando o assunto é futebol, admirado e copiado nos campos de todo o mundo, massageia o ego, mas tem lá suas desvantagens. Tudo porque um dia o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Cristiano Ronaldo, maior ameaça ao Brasil na primeira fase da Copa do Mundo, bebeu da fonte pentacampeã mundial para se transformar num dos melhores jogadores do planeta, é o que revela Dolores Aveiro, mãe do astro português.
— Nossa família gosta muito do futebol brasileiro. Quando ele chegou a Lisboa, para jogar no Sporting, passou a conhecer melhor o futebol brasileiro, Ronaldo, Ronaldinho, esses jogadores mais famosos. Foram jogadores que o inspiraram — afirmou.
Com apenas 11 anos, o garoto deixou a pacata Ilha da Madeira para ganhar o continente. Os dois primeiros anos longe de casa foram difíceis, afirmou Fernão Freitas, padrinho do jogador. Um dos maiores admiradores de Cristiano concorda que o estilo do português é muito parecido com o dos craques da ex-colônia do outro lado do Atlântico:
— Ele e o Ronaldinho Gaúcho possuem dribles parecidos. Quando garoto, ele tentava imitá-los. Depois, ganhou vida própria.
A adversidade no Sporting ajudou no amadurecimento. Seu pai, Diniz Aveiro, falecido em 2005, o levava para acompanhá-lo no trabalho como diretor e roupeiro no pequeno Andorinha, clube da Ilha. Nele foi dado o primeiro passo rumo ao objetivo que o jogador busca na África do Sul: ser campeão do mundo.
— Cristiano está muito confiante de que pode fazer um grande Mundial, mas sabemos que ele não joga sozinho — alertou dona Dolores.
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