Filho de Pablo Fórlan, ex-jogador da seleção uruguaia nas Copas de 66 e 74, o atacante Diego Forlán é um dos principais jogadores da equipe de Oscar Tabaréz na Copa do Mundo da África do Sul. Em entrevista exclusiva ao site da Fifa, o atleta falou sobre a herança futebolística e também sobre as chances da Celeste no Mundial.

– Meu pai teve a oportunidade de jogar em duas Copas do Mundo, em 1966 e 1974. É realmente uma fonte de orgulho – destaca Diego.

A admiração que o atleta sente pelo pai, é mútua. Pablo Forlán esquece a modéstia e garante que se o filho estiver bem, o Uruguai pode avançar na Copa 2010.

– Se ele estiver na melhor forma, este time pode ir longe. E eu realmente espero que eles possam ir longe – diz o pai orgulhoso.

Apesar de ter atuado pela seleção uruguaia na Copa de 2002, este será o primeiro Mundial em que Diego Forlán assume um papel de protagonismo no time uruguaio. Grande parte das esperanças de gols do Uruguai na Copa do Mundo 2010, estão nos pés de Forlán.

– Bem, os anos voam para todos, mas agora é minha vez de ser um dos mais velhos da equipe. Eu vou curtir como fiz na minha última Copa do Mundo, mas sei que posso atuar com um pouco mais de experiência. Agora é a nossa vez de causar impressão em uma Copa do Mundo – aposta o atacante.

Forlán acredita na força coletiva da equipe, tanto que, quando perguntado se o time ainda precisa evoluir antes do início do torneio, sua resposta é direta.

– Não há nada para melhorar. Nós temos uma boa quantidade de bons jogadores e todos se dão muito bem jogando juntos – afirma o uruguaio.

Pensado um dia de cada vez, a seleção uruguaia tem grandes objetivos para a Copa do Mundo da África do Sul.

– Nós queremos passar da fase de grupos. Depois disso vem a fase final e, em um jogo apenas, tudo pode acontecer.

Diego aproveitou para falar sobre a garra charrúa, dizendo que normalmente as pessoas confundem a pegada uruguaia com jogo violento.

– Quando as pessoas falam sobre a garra charrúa, algumas vezes eles interpretam errado, achando que significa jogar duro. Mas não é bem isso. Significa apenas focar na vitória, nada mais importa – finaliza Forlán.