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 | 07/06/2010 07h10min

Cinco razões para amar a África do Sul

Conheça os encantos do país-sede da Copa do Mundo

Letícia Duarte  |  leticia.duarte@zerohora.com.br

Esqueça todos os estereótipos sobre a África: o país da Copa não poderia estar mais distante deles. Por mais estranho que possa parecer, a realidade sul-africana se aproxima mais da brasileira do que da de Moçambique e do Zimbábue, seus países vizinhos. Em vez da pobreza ostensiva que marca o continente negro, na África do Sul construções imponentes, carros de luxo e praias paradisíacas dividem espaço com favelas e altos índices de violência. Nada muito diferente da desigualdade que a gente vê no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Porto Alegre.

Mas, claro, qualquer comparação é limitada, e a África do Sul promete muitas surpresas para quem se dispõe a desvendá-la. Alijada dos roteiros turísticos até princípios da década de 90 por ser considerado um destino politicamente incorreto, devido à política do apartheid, o país que tem uma das seis cidades mais bonitas do mundo aos poucos é redescoberto por turistas de todo o planeta. A seguir, uma amostra do que te espera por lá: cinco lugares inesquecíveis para visitar, ou, melhor, cinco pretextos para amar a África do Sul — e que justificariam a escolha do país como destino de viagem mesmo que nem houvesse nenhuma seleção de futebol por lá (até porque o esporte preferido nacional é o rúgbi!)


Porque tem uma das cidades mais bonitas do mundo
Destacada pelo Guiness Book uma das seis cidades mais bonitas do mundo, a capital legislativa da África do Sul surpreende por uma combinação deslumbrante entre montanha e praia, com níveis de organização e limpeza comparáveis a padrões europeus. A paisagem de Cape Town (Cidade do Cabo) lembra um pouco o Rio de Janeiro, com direito a bondinho e tudo para chegar ao topo da Table Mountain, a montanha em formato de mesa que contorna a cidade.

Do alto dos mais de mil metros de altura da Table Mountain, é possível ter uma vista inesquecível de Cape Town, que oferece ainda praias luxuosas e balaladas, como Campus Bay, e um porto que reúne charmosos com resturantes à beira-mar, o imperdível Victoria Alfred Waterfront. Aliás, o porto é um dos melhores lugares para assistir a apresentações de música e dança de grupos locais.


Porque é uma aula de história
Uma das atrações imperdíveis na Cidade do Cabo é a ilha Robben (Robben Island), a antiga prisão de segurança máxima do regime do apartheid, onde Nelson Mandela ficou preso por 27 anos. O mais legal é que a visita guiada é conduzida por ex-prisioneiros, que relatam com detalhes como era a vida lá. Além de cercada por uma paisagem deslumbrante, com vista privilegiada para a Table Montain, a ilha é roteiro imprescindível para entender o contexto histórico do aparthaid — e a sua superação. Localizado a 11 quilômetros da Cidade do Cabo, é Patrimônio da Humanidade da Unesco desde 1999.


Porque é um refúgio da natureza selvagem
Para quem está à procura da África Selvagem, com leões e elefantes, macacos e búfalos, o Kruger National Park é o local ideal. Localizado próximo à cidade de Nelspruit, a 330 quilômetros de Johannesburgo, o parque oferece uma ótima infra-estrutura, dotada de cabanas para se hospedar, lojas e restaurantes, com opções para todos os gostos e bolsos. Como os animais ficam soltos, só se pode andar nas rotas dos animais em veículos especiais, mas a vantagem é poder observar todos os animais em seu hábitat natural. Não deixe de fazer o passeio noturno, que reserva emoções no meio da savana para observar animais com hábitos noturnos.


Porque tem sabores incríveis
Para quem não gosta de praia nem de selva, a África do Sul reserva ainda outra faceta deliciosa: a rota dos vinhedos. Vale a pena visitar adegas de pelo menos três localidades: Stellenbosch, Paarl e Franschhoeck. Outra bebida que merece ser degustada é o licor Amarulla, produzido a partir do fruto da Marula, típico das savanas do país.


Porque é uma rota ancestral
A 50 quilômetros da Cidade do Cabo, não deixe de conhecer o Cabo da Boa Esperança, onde é possível observar o encontro das correntes que ligam o oceano Atlântico ao Índico. Era o ponto estratégico das rotas comerciais europeias para o Oriente, contornado, pela primeira vez, por Bartolomeu Dias, no século 15. É preciso fôlego para chegar até o topo, mas a vista do lugar, que ganhou o nome por causa das boas perspectivas dos navegadores de chegarem às Índias, recompensa.

Embora os dois oceanos se encontrem realmente só no cabo das Agulhas, algumas dezenas de quilômetros a leste, o Cabo da Boa Esperança é pupularmente conhecido como o ponto de encontro dos dois oceanos.

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