Adriano esteve nesta quinta-feira na 38ª DP, em Braz de Pina, subúrbio do Rio de Janeiro, para prestar depoimento a respeito de seu suposto envolvimento com traficantes da favela da Vila Cruzeiro. Segundo o delegado titular Luiz Alberto Azevedo, o jogador contribui com informações necessárias para continuidade das investigações.

Um dia antes, Adriano havia falado ao Ministério Público, e não deixou uma impressão muito boa. Tanto que está em análise a possibilidade de quebra de sigilo bancário e telefônico do jogador.

O delegado Luiz Alberto Azevedo fez questão de ressaltar que Adriano prestou depoimento na condição de testemunha.

— Ele cumpriu a intimação que nós estamos fazendo desde a última segunda-feira. Adriano disse o que precisávamos ouvir, mas na qualidade de testemunha, que isso fique claro — observou o delegado, acrescentando que há agora um prazo de 60 dias para a conclusão desta etapa da investigação.

Suspeito de ter entregue cerca de R$ 60 mil para traficantes da Vila Cruzeiro, Adriano teria utilizado o dinheiro para trabalhos sociais e para aquisição de cestas básicas, a fim de ajudar famílias da favela. A intenção do jogador era de que a informação não fosse divulgada.