Um dia após a vitória do Brasil por 3 a 0 contra o Zimbábue no primeiro amistoso realizado pela Seleção Brasileira às vesperas da Copa do Mundo, o ténico Dunga e o auxiliar Jorginho atenderam a imprensa. O treinador aproveitou para falar sobre o entrosamento dos jogadores, fez uma análise da partida e, como não poderia deixar de ser, falou também sobre o assunto da semana, a Jabulani, a bola da Copa. Ao comentar as declarações feitas por Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, que defendeu a Jabulani e insinuou que os brasileiros estariam procurando um culpado para um possível fiasco no Mundial, foi duro:

— É só ele jogar, se ele testar a bola vai ter uma opinião diferente. Mas ele nunca entrou em campo, não deu um chute na bola. Manda ele vir aqui num treino com todos vocês aqui e vamos colocar a bola para ele dominar. Todos jogadores acostumados a grandes competições reclamaram, não foi só o Brasil — afirmou Dunga.

Segundo Dunga, o amistoso contra Zimbábue teve seu valor para observar os pontos que precisam ser aprimorados, ressaltou a velocidade e a forte marcação da seleção adversária. Supreendido nas saídas de bola da Seleção Brasileira, o treinador disse que este é um ponto que deve ser testado pelo grupo.

— É um período de testes, aprimoramento na parte física, alguns jogadores em fim de temporada e outros não vinham jogando. Deu para aproveitar muitas coisas e serviu para que a equipe começasse a se encaixar.