No segundo dia da Seleção Brasileira na África do Sul, Julio César e Doni falaram com a imprensa na coletiva organizada pela CBF. Um dos pontos mais comentados de toda a coletiva foi o ataque do goleiro da Inter à Jabulani, bola da Copa do Mundo.

– A bola da Copa é horrível, horrorosa. Parece com aquelas bolas que você compra em supermercado – dispara o camisa 1 da Seleção.

Para Julio, a Jabulani é "horrível" porque na hora do chute, por ser rápida, pode sofrer alterações na trajetória.

– O problema é no chute mesmo, na trajetória. Mas se dá um jeito – explica.

Outro assunto abordado na coletiva, foi a opção de Dunga em levar três goleiros que atuam na Europa para representar o Brasil na Copa do Mundo.

Para o titular Julio César, a tradição de não utilizar goleiros que atuam na Europa foi se quebrando desde a saída de Taffarel, que trocou o Inter pelo Parma, da Itália.

– Foi se quebrando a longo prazo desde a ida do Tafarel para o Parma. Depois o Dida, que foi para o Milan. Isso deu uma quebrada e nós adquirimos um respeito não só no Brasil, mas no mundo. Foi uma coisa a longo prazo. Sinto muito orgulho de quebrar esta barreira. E também estou feliz por manter a porta aberta para outros goleiros – se orgulha o arqueiro.

Questionado sobre os maiores jogadores do mundo, os atacantes que não gostaria de enfrentar cara a cara, Julio foi caseiro e elogiou os colegas de Seleção Brasileira.

– Nossa seleção continua tendo os melhores jogadores do mundo. Quando igualamos na pegada não tem para ninguém. Vou sempre puxar para os meus atacantes, não tem jeito. Seria o Robinho, Luis Fabiano, o Kaká – finaliza Julio César.

O Brasil está no Grupo G, com Portugal, Coreia do Norte e Costa do Marfim. A Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo no dia 15 de junho, às 15h30min, contra a Coreia do Norte.

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