Carlos Queiroz enfrenta, em Portugal, algumas críticas em relação ao grupo escolhido para a disputa da Copa do Mundo da África do Sul. A situação, para Queiroz, é análoga a que vive o técnico Dunga. Mas, assim como o treinador brasileiro, o comandante luso diz ter convicção de suas opções e usa as dúvidas a respeito de seu trabalho como motivação.

Duas das principais reclamações a respeito da lista de Queiroz, foram as exclusões do lateral-direito Bosingwa, do Chelsea, e do meia João Moutinho, do Sporting, apontado como um dos mais talentosos do país. O treinador, entretanto, reitera que seus escolhidos formam um grupo forte capaz de lutar por grandes objetivos na Copa.

– Esta situação (de desconfiança) não é anormal nem para mim e nem para o Dunga. Mas parecer que há algo a provar só nos torna mais fortes. Tenho orgulho das decisões que tomei e estou muito confiante nos jogadores que escolhi – afirma Queiroz.

O comandante português explicou, ainda, que a opção pelos atletas que disputarão a Copa do Mundo se baseou na maior variedade de opções possíveis, para enfrentar diferentes tipos de adversários.

– Quando se convoca um time para disputar uma partida contra a Dinamarca é uma coisa. Mas quando é preciso escolher um grupo que vai participar de uma competição na qual enfrentará Costa do Marfim, Espanha, Brasil, Argentina, Dinamarca ou outros, é preciso ter um grupo que permita escolhas para irmos bem contra todas as seleções – finaliza o treinador.

As informações são do site Globoesporte.com.